28 maio 2010

Futebol

Dadá Maravilha reclama de time de Dunga e ironiza Grafite

Figura folclórica do futebol brasileiro, o ex-atacante Dadá Maravilha não gostou da seleção brasileira que foi convocada por Dunga para a Copa do Mundo da África do Sul. Dadá se mostrou insatisfeito com o grupo que foi formado e reclamou de diversas posições. O principal alvo foi o atacante Grafite, única surpresa da convocação.

"O Fábio, do Cruzeiro, é o melhor goleiro do Brasil. Diego Tardelli é o melhor atacante. O Alex, do Fenerbahçe, poderia dar um toque de classe ao time e o Neymar e o (Paulo Henrique) Ganso tinham que ir de qualquer maneira", disparou o ex-artilheiro de Atlético-MG, Flamengo e Internacional.

Ao falar sobre Grafite, Dadá foi ainda mais duro. "Nem o Pelé garantiu uma vaga em dez minutos", falou o ex-jogador, lembrando que o atacante do Wolfsburg atuou em apenas uma partida pela seleção, quando entrou no final do amistoso contra a Irlanda, no início de 2010.

Luís Fabiano é outro que não passa confiança ao "único que parava no ar". "É muito bom, mas está contundido", declarou Dadá, que acredita que a Argentina, de Lionel Messi, seja a favorita para a conquista da Copa do Mundo.

Para Dadá, que se considera o responsável por Dunga ter assumido o Brasil, as escolhas do técnico para o Mundial foram feitas por causa de confiança e parceria. "Os amigos que confeitaram o bolo têm que comer. Esta é a ideia dele e eu respeito", completou o campeão do mundo em 1970.

 fonte: Gazeta Press

Política

Silval lidera pesquisa feita em 51 municípios
Fonte: Só Notícias

O governador e pré-candidato do PMDB na disputa pelo Governo do Estado, Silval Barbosa, cresceu mais nas pesquisas e tem agora 38,2% das intenções de votos, aponta a pesquisa Mark, realizada entre os dias 19 e 24 deste mês. Na modalidade estimulada, feita entre 16 e 21 de abril, Silval tinha 30,9% e cresceu mais de 7%. Wilson Santos (PSDB) aparece com 26,2% das intenções de votos e, Mauro Mendes (PSB), com 16%. 17.2% estão indecisos, nenhum deles, brancos e nulos representam 2,3%. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.
Na espontânea Silval aparece com 24,3%, Wilson com 16% e Mauro Mendes com 8,8%. 48% disseram que não sabem ou não responderam.
Na rejeição, Wilson tem 20,4%, Mauro Mendes 15,6% e Silval 10,2%.
A pesquisa foi feita em 51 municípios de 9 regiões e registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob número 12.914/2010.

17 maio 2010

Acordo ou ilusão?

Acordo com Lula "cala a boca" dos EUA, diz analista iraniano

O acordo assinado pelo Irã nesta segunda-feira em torno de seu programa nuclear foi uma vitória da diplomacia brasileira e uma resposta aos Estados Unidos, na avaliação do analista iraniano Mohammad Marandi, da Universidade de Teerã.

"Apesar das dificuldades em conseguir o acordo, o presidente Lula arriscou sua fama internacional para conseguir intermediar uma proposta que trouxesse o governo iraniano de volta à mesa de negociações", disse Marandi à BBC Brasil.
Para o analista, o Brasil responde às críticas de outros países ocidentais, como os EUA e seus aliados, que não acreditavam que Lula e seu corpo diplomático pudessem fazer algo diferente do que já havia sido tentado.

"Lula calou a boca dos EUA e da secretária de Estado (dos EUA), Hillary Clinton, que mais de uma vez menosprezou os esforços turcos e brasileiros."

Para Marandi o Brasil teve o maior crédito, pois a Turquia não estava com o mesmo grau de otimismo em relação a um possível acordo.

"O mérito foi do Brasil, pois o país arriscou sua reputação e sofreu as maiores críticas ao se aproximar do Irã. E ainda conseguiu dar mais ânimo aos turcos em acreditar na possibilidade de se chegar a um acordo", enfatizou ele.

Proposta
O porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, Ramin Mehmanparast, disse que o país vai enviar 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento (3,5%) para a Turquia em troca de combustível para um reator nuclear a ser usado em pesquisas médicas em Teerã.

O entendimento anunciado nesta segunda-feira e assinado em frente a jornalistas em Teerã tem como base a proposta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU), do final do ano passado, que previa o enriquecimento do urânio iraniano em outro país em níveis que possibilitariam sua utilização para uso civil, não militar.

Marandi salientou que ainda precisam ser conhecidos detalhes do acordo, como, por exemplo, a questão de como se dará a supervisão do transporte do urânio à Turquia e o papel da AIEA em colocar observadores.
"Sem contar que o grupo dos EUA e aliados que pressionavam por mais sanções devem ratificar o acordo para que tenha maior peso."

Israel
Poucos minutos após o anúncio do acordo, Israel criticou o Irã, afirmando que Teerã está "manipulando" o Brasil e a Turquia.

Os dois países, potências não-nucleares e membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, querem evitar as sanções.

Alguns integrantes do Conselho - principalmente os Estados Unidos - desconfiam das intenções do programa nuclear iraniano.

O Irã afirma que ele tem fins pacíficos, e que o país não pretende desenvolver armas nucleares.
Para o professor Mohammad Marandi, a vitória turca e brasileira se deu também à visão do Irã de que estes dois países são mais confiáveis que os outros do Conselho de Segurança da ONU.

"O acordo assinado hoje aconteceu porque o governo iraniano enxerga no Brasil e Turquia como dois países amigos."
Fonte: Site Terra