Sebastião Salgado
“Como ele fotografa”
“Como ele fotografa”
Capturar imagens pautadas no estilo de Sebastião Salgado é uma experiência bastante gratificante, mas gostaria de tirar fotografias diferentes das que foram feitas pelo fotografo há muito tempo, por todo mundo e especialmente no Brasil de muitas caras.
Peguei a minha câmera amadora, destinada mais para fazer fotos familiares, após é claro, ter lido sobre o fotografo Sebastião Salgado na internet e ter ouvido a professora de fotojornalismo, Letícia S. Jesus, falar sobre o fotografo. Fui a campo, pelas ruas da cidade que moro e trabalho (Santa Rita do Araguaia-GO); triste constatação: a cidade hoje, no ano de 2008, está cheia de possibilidades de se fazer fotos de acordo com as de Sebastião Salgado, percebi que pouco mudou no cenário nacional ou quase nada.
O artista fotográfico em questão, sempre entornou sobre a sociedade mundial milhões de palavras na forma de imagens em muitas exposições. Cenas dramáticas dos diferentes mundos sociais sobre as populações pobres da América Latina, Ásia e África. Sua maquina fotográfica trás a tona o silencioso sofrimento de multidões de sem nomes, que clamam por justiça.
Quando realizei a minha foto me senti num exercício de antropologia, isso porque antes de fazer a foto, fiz um contato como a pessoa fotografada, claro que não foi como recomenda Sebastião Salgado. Para ele, seu trabalho nasce desses contatos. "A fotografia não é feita pelo fotógrafo", declara numa das raras vezes em que fala sobre o seu trabalho. "A foto sai melhor ou pior de acordo com a relação entre o fotógrafo e a pessoa que fotografa.”. O meu contato foi curto, deixo a desejar eu sei, mas já com ele pode sentir como é essa experiência.
Salgado aborda em suas fotografias, por intermédio da metáfora visual, o que considera representar o drama humano essencial da história (tornando visível o invisível) ao enfatizar a singularidade do indivíduo nas suas imagens, Salgado também sublima sua universalidade. "Somos todos um povo (provavelmente um só homem)."
Peguei a minha câmera amadora, destinada mais para fazer fotos familiares, após é claro, ter lido sobre o fotografo Sebastião Salgado na internet e ter ouvido a professora de fotojornalismo, Letícia S. Jesus, falar sobre o fotografo. Fui a campo, pelas ruas da cidade que moro e trabalho (Santa Rita do Araguaia-GO); triste constatação: a cidade hoje, no ano de 2008, está cheia de possibilidades de se fazer fotos de acordo com as de Sebastião Salgado, percebi que pouco mudou no cenário nacional ou quase nada.
O artista fotográfico em questão, sempre entornou sobre a sociedade mundial milhões de palavras na forma de imagens em muitas exposições. Cenas dramáticas dos diferentes mundos sociais sobre as populações pobres da América Latina, Ásia e África. Sua maquina fotográfica trás a tona o silencioso sofrimento de multidões de sem nomes, que clamam por justiça.
Quando realizei a minha foto me senti num exercício de antropologia, isso porque antes de fazer a foto, fiz um contato como a pessoa fotografada, claro que não foi como recomenda Sebastião Salgado. Para ele, seu trabalho nasce desses contatos. "A fotografia não é feita pelo fotógrafo", declara numa das raras vezes em que fala sobre o seu trabalho. "A foto sai melhor ou pior de acordo com a relação entre o fotógrafo e a pessoa que fotografa.”. O meu contato foi curto, deixo a desejar eu sei, mas já com ele pode sentir como é essa experiência.
Salgado aborda em suas fotografias, por intermédio da metáfora visual, o que considera representar o drama humano essencial da história (tornando visível o invisível) ao enfatizar a singularidade do indivíduo nas suas imagens, Salgado também sublima sua universalidade. "Somos todos um povo (provavelmente um só homem)."
Salgado, com suas imagens intensas, agarra pelo colarinho a consciência de seu público. O fotojornalista, na maioria de seus trabalhos, faz a captura de imagens no preto e branco, enfatizava assim uma dualidade entre luz e da escuridão, sempre denunciando e destacando questões sociais, além de trazerem um o testemunho da dignidade fundamental de toda a humanidade, ao mesmo tempo, fazem o mesmo contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
A imagem que capturei vem de encontro com essa função de retratar a a pobreza, consequentimente a desigualade social e velhice. O senhor que aparece em minha fotografia, recebe o nome de Abel, naturalmente meu leitor está se pergutando, mas Abel de que? Essa é uma missão impossível até mesmo para ele, porque aos 69 anos ele não tem ainda um documento que comprove sua existência.
O Sr. Abel é de carne e osso, mas não existe legalmente. “até hoje não consegui aposenta, nunca tive um dicumento, vivo dos braços. Tentei mais não tenho paciência não, trabaiei muito e não valeu de nada; espero só o dia de descasar, mais num tô com pressa não, diz Abel bem humorado. Gargalhadas de quem sorrir para não chorar, imagem que podemos construir de apenas um, dos muitos “Abeus” que existem no Brasil em pleno século XXI.
A imagem que capturei vem de encontro com essa função de retratar a a pobreza, consequentimente a desigualade social e velhice. O senhor que aparece em minha fotografia, recebe o nome de Abel, naturalmente meu leitor está se pergutando, mas Abel de que? Essa é uma missão impossível até mesmo para ele, porque aos 69 anos ele não tem ainda um documento que comprove sua existência.
O Sr. Abel é de carne e osso, mas não existe legalmente. “até hoje não consegui aposenta, nunca tive um dicumento, vivo dos braços. Tentei mais não tenho paciência não, trabaiei muito e não valeu de nada; espero só o dia de descasar, mais num tô com pressa não, diz Abel bem humorado. Gargalhadas de quem sorrir para não chorar, imagem que podemos construir de apenas um, dos muitos “Abeus” que existem no Brasil em pleno século XXI.
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